TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
São Paulo, 22 de fevereiro de 2021.
Aula nº 3 – 1º bimestre - 3º Anos A, B, C, D e E – ENSINO MÉDIO.
PROF. JOSÉ CARLOS
e-mail: maltes@prof.educacao.sp.gov.br
HABILIDADES:
EM13TEC05 - Apropriar-se de diversas linguagens e recursos tecnológicos, incluindo-se digitalmente para usar, enquanto participante de grupos de engajamento e ativismo juvenil, de forma responsável e ética, as TDIC.
Objetivo: Compreender e reconhecer o poder das mídias alternativas e comunitárias.
Quatro benefícios da leitura: 1. Desenvolve o pensamento crítico. 2. Estimula a empatia. 3. Melhora a capacidade de concentração. 4. Evolui a escrita.
RECONHECIMENTO DE MÍDIAS ALTERNATIVAS E COMUNITÁRIAS
As mídias alternativas e comunitárias, muitas vezes, começam suas atividades em pequenos grupos informais, que reconhecem a necessidade de maior circulação de informação e engajamento de pessoas em um determinado território, acerca de questões que lhes são importantes.
E, para isso, usam amplamente as redes sociais, de modo crítico, para sensibilizar pessoas para causas sociais, denunciar violações de direitos humanos e pressionar a sociedade e o poder público para uma mudança social.
A partir do que já foi apresentado nas Aulas 1 e 2 e do você já sabe sobre mídias alternativas e comunitárias, procure relacionar cada mídia com sua finalidade:
1 Produzidas com as comunidades:
2 Defendem os direitos humanos:
3 Visam a transformação social:
4 De iniciativa de grupos sociais organizados:
5 Territoriais e/ou representativas:
6 Não visam o lucro:
O exercício anterior mostra que essas mídias são iniciativas coletivas, de grupos independentes, movimentos sociais, de organizações da sociedade civil ou de grupos informais de moradores que percebem uma defasagem comunicacional nas suas comunidades, ou que não se veem representados em veículos de comunicação tradicionais.
INICIATIVAS DE MÍDIAS ALTERNATIVAS E COMUNITÁRIAS
As imagens abaixo mostram três iniciativas de mídias alternativas e comunitárias. Trata-se da Revista Viração, Rede Mocoronga de Comunicação e o Jornal O Cidadão. Essas mídias procuram melhorar a vida comunitária.
Realize uma pesquisa na internet e nas redes sociais sobre mídias alternativas e comunitárias. Quais pontos você observou que são relevantes para caracterizar essas mídias?
Agora escolha uma dessas mídias alternativas e comunitárias para responder: a) Que problemas ou questões sociais essa mídia aborda?
b) Que grupos sociais têm garantido seu direito à comunicação e à liberdade de expressão com a mídia alternativa ou comunitária escolhida por você?
c) Na sua opinião, de que forma as redes sociais contribuem para que os conteúdos dessa mídia alternativa sejam conhecidos e mobilizem pessoas em torno de suas causas?
Referência:
CURRÍCULO PAULISTA. Terceira Série. Ensino Médio. 1° Bimestre. Caderno do Aluno. Governo do Estado de São Paulo. 2021.
Disponível em https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/wp content/uploads/sites/7/2021/01/Cadernos_Tecnologia_3%C2%AA-Serie.pdf. Acesso em 15/02/2021.
Não esqueça de colocar NOME COMPLETO, NÚMERO E TURMA em todas as suas atividades. Sem sua identificação não será possível registrar sua atividade.
DATA DE DEVOLUÇÃO: 05/03/2021
AO PARTICIPAR DAS AULAS DO CENTRO DE MÍDIAS, USE O CHAT INTERATIVO DE FORMA CONSCIENTE. OBSERVE AINDA QUE O CMSP PUBLICA ATIVIDADES PARA A SUA TURMA E QUE DEVERÃO SER FEITAS.
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TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
São Paulo, 15 de fevereiro
de 2021.
Aula nº 2 – 1º
bimestre - 3º Anos A, B, C, D e E – ENSINO MÉDIO.
PROF. JOSÉ CARLOS
e-mail:
maltes@prof.educacao.sp.gov.br
HABILIDADES:
EM13TEC05
- Apropriar-se de diversas linguagens e recursos tecnológicos, incluindo-se
digitalmente para usar, enquanto participante de grupos de engajamento e
ativismo juvenil, de forma responsável e ética, as TDIC.
Objetivo: Compreender o papel dos influenciadores digitais
na vida das pessoas e como se relacionam com a internet.
Dicas de leitura: mantenha
o foco no que está lendo; busque os significados das palavras desconhecidas;
aproveite ao máximo o material que estiver lendo; tenha um compromisso firmado
com a leitura, chame seus pais para participarem de suas atividades. Aproveite
esse momento.
MÍDIAS ALTERNATIVAS E COMUNITÁRIAS
A liberdade de opinião e
expressão é um direito. Assim como o direito a ser reconhecido como pessoa, o
direito à alimentação, ao vestuário e à habitação, o direito de falar e ser
ouvido também é um dos direitos humanos essenciais, indissociáveis, sem os
quais não está garantida a condição de dignidade para o ser humano.
Expressa no artigo 19 da
Declaração Universal dos Direitos Humanos, a liberdade de opinião e expressão
também forneceu as bases de fundamentação para a ideia mais ampla de direito à
comunicação, constituída historicamente, no contexto de livre expressão da
sociedade e de luta do homem contra poderes dominadores – políticos,
econômicos, sociais e religiosos.
O entendimento dessa
comunicação de uma forma mais abrangente passa pelo direito de transmitir e ter
acesso a informações, para além da comunicação comercial, incluindo outras
questões ligadas à liberdade de imprensa, democratização do acesso à internet e
desconcentração dos meios de comunicação.
Atualmente reconhecido como
direito humano, o direito à comunicação está relacionado à possibilidade de
diálogo e participação social, um instrumento para garantia de outros direitos
humanos e construção de uma sociedade mais democrática.
Internet e liberdade de expressão
A preocupação com os
desafios impostos pelas tecnologias digitais de informação e comunicação e a
internet levou à criação da Lei N° 12.965/2014, que estabelece princípios,
garantias, direitos e deveres para o uso da Internet no Brasil, tendo como base
a ideia de neutralidade da rede, privacidade, função social e também a garantia
da liberdade de expressão e transmissão de conhecimento. Conhecido como Marco
civil da internet, foi um projeto construído com ampla participação da
população.
Outra atividade crucial para
um debate público relacionado a políticas de comunicação, em termos da participação
da sociedade, foi a realização da 1ª Conferência Nacional de Comunicação, em
2009, também antecedida por diversas etapas preparatórias e debates nas 27
unidades da Federação, envolvendo milhares de pessoas.
A afirmação da comunicação
como um direito humano a ser incluído na Constituição Federal e a definição do
acesso à internet banda larga como direito fundamental a ser estabelecido como
serviço em regime público foram alguns dos pleitos da conferência. Também resultado da conferência, o documento Plataforma
para um novo Marco Regulatório das Comunicações no Brasil foi apresentado ao
Governo e à sociedade, com diretrizes para reformulação do conjunto de leis
para as comunicações no Brasil.
ATIVIDADE
Assista o vídeo a seguir e responda: A liberdade de expressão
e opinião é um direito pleno e absoluto?
https://www.youtube.com/watch?v=VvvYT4RBSds
Referência:
CURRÍCULO PAULISTA. Terceira Série. Ensino Médio. 1°
Bimestre. Caderno do Aluno. Governo do Estado de São Paulo. 2021.
Disponível em https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/wp-content/uploads/sites/7/2021/01/Cadernos_Tecnologia_3%C2%AA-Serie.pdf.
Acesso em 11/02/2021.
Não
esqueça de colocar NOME COMPLETO, NÚMERO E TURMA em todas as suas atividades.
Sem sua identificação não será possível registrar sua atividade.
DATA DE DEVOLUÇÃO: 26/02/2021
AO
PARTICIPAR DAS AULAS DO CENTRO DE MÍDIAS, USE O CHAT INTERATIVO DE FORMA
CONSCIENTE. OBSERVE AINDA QUE O CMSP PUBLICA ATIVIDADES PARA A SUA TURMA E QUE
DEVERÃO SER FEITAS.
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TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
São Paulo, 05 de fevereiro
de 2021.
Aula nº 1 – 1º
bimestre - 3º Anos A, B, C, D e E – ENSINO MÉDIO.
PROF. JOSÉ CARLOS
e-mail:
maltes@prof.educacao.sp.gov.br
HABILIDADES:
EM13TEC01
- Identificar e compreender os recursos, programas, funções e comandos
disponíveis nos sistemas operacionais, utilizando-os para resolução de
problemas.
EM13TEC02
- Utilizar os recursos, programas, funções e comandos disponíveis nos sistemas
operacionais, aplicando na resolução de problemas do cotidiano.
Objetivo: Verificar a existência das TDIC nas escolas e na
vida dos estudantes.
Dicas de leitura: mantenha
o foco no que está lendo; busque os significados das palavras desconhecidas;
aproveite ao máximo o material que estiver lendo; tenha um compromisso firmado
com a leitura, chame seus pais para participarem de suas atividades. Aproveite
esse momento.
AS TECNOLOGIAS DIGITAIS E SEU PAPEL TRANSFORMADOR NAS AÇÕES DE ENSINO E
APRENDIZAGEM
Texto adaptado.
As TDIC – Tecnologias
Digitais da Informação e da Comunicação – ou TIC – Tecnologias da Informação e
da Comunicação – ou, ainda NTIC – Novas Tecnologias da Informação e da
Comunicação – são alguns dos termos utilizados pelos pesquisadores desta área e
podem ser considerados, de certa forma, sinônimos. Coll e Monereo afirmam que “Entre
todas as tecnologias criadas pelos seres humanos, aquelas relacionadas com a
capacidade de representar e transmitir informação – ou seja, as tecnologias digitais
da informação e da comunicação – revestem-se de uma especial importância,
porque afetam praticamente todos os âmbitos de atividades das pessoas, desde as
formas e práticas de organização social até o modo de compreender o mundo, de
organizar essa compreensão e de transmiti-la para outas pessoas.” (Coll &
Monereo, 2010, p.17).
O estudo sobre o uso das
tecnologias digitais no processo ensino-aprendizagem não é recente na educação.
Desde o final do século passado, com a introdução do uso dos computadores na
escola, diversos estudos têm sido realizados com o objetivo de identificar
estratégias e consequências dessa utilização. O envolvimento das instituições
de ensino, professores e demais profissionais da educação nesse processo de
implementação das tecnologias digitais é considerado um desafio e discussões
sobre o tema são recorrentes em diferentes instâncias. Assim, a relação entre
as tecnologias digitais, o ensino e a aprendizagem; as relações que professores
e estudantes estabelecem com as tecnologias digitais e alguns exemplos de uso
de tecnologias digitais na educação são os temas abordados neste texto.
As Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação
e o ensino
A relação entre as
tecnologias digitais e o ensino não é um assunto recente na educação. Skinner,
no meio do século XX, com suas máquinas de aprender e o ensino programado, foi
pioneiro ao referir-se ao uso educativo de tecnologias e referir-se a ele como
um processo que determina e melhora a aprendizagem.
O uso pedagógico do
computador é um fenômeno relativamente recente, datando do início da década de
60 do século passado. Papert, no final da década de 60, desenvolveu comandos
gráficos em uma linguagem para o computador chamada Logo. Para o pesquisador, o
computador favorece a autonomia intelectual dos estudantes e deveria estar
disponível, como os demais materiais escolares, para ser acessado de acordo com
a necessidade.
Em 1975, quando foi
construído o primeiro microcomputador nos Estados Unidos, ocorreu um aumento de
seu uso com fins pedagógicos. Até a metade da década de 80, 70% das escolas
americanas usavam microcomputadores com fins educativos. No Brasil, a
informatização das escolas teve início na década de 80, principalmente na rede
privada do sul do país (Marques, Mattos & Taille, 1986).
Atualmente, a educação e a
sociedade, como um todo, enfrentam diferentes demandas em relação aos usos das
tecnologias digitais. Organismos internacionais, como a UNESCO, alertam para a
importância de educar os alunos para que pensem de forma crítica, para que
saibam resolver problemas e para que aprendam de forma colaborativa, entre
outras orientações. De outro lado, observa-se a cobrança de conteúdos que devem
ser ensinados na escola e que, em alguns momentos, podem não demandar
criatividade e expressão do conhecimento de forma autônoma. Se o sistema
educacional coloca educadores em uma encruzilhada, torna-se importante uma
reflexão sobre a situação atual e uma busca por modificações que possam
garantir que as duas demandas sejam atingidas: ensinar conteúdos considerados
essenciais para cada faixa etária e aliar a esse ensino o uso das TDIC.
Alguns especialistas na área
apresentam seu ponto de vista em relação ao uso das TIC na educação. Esses
especialistas afirmam que o mais importante neste momento de “irrupção de novas
tecnologias na escola é refletir sobre as consequências dessas mudanças na
cultura e nas formas de conhecimento que as novas tecnologias permitem
desenvolver na escola” e, por isso, o debate deve estar centrado no que se
entende por conteúdos escolares, conhecimento e cultura. Mariona Grane,
pesquisadora da Universidade de Barcelona, reforçando a necessidade das TDIC
serem conectadas à realidade escolar, por meio de um replanejamento de ações e
na formação dos alunos, afirma “Ser educado hoje em um entorno escolar
desconectado da vida cotidiana é frustrante para qualquer aluno ou aluna”.
Sendo assim, não adianta ensinar o uso da ferramenta descontextualizado, mas de
ensinar-lhes uma lógica diferente de compreender a informação.
“A tecnologia atual, no
entanto, oferece aos alunos todos os tipos de ferramentas novas e altamente
eficientes para que possam aprender sozinhos – desde a internet com todo tipo
de informação para procurar e ferramentas de busca para descobrir o que é
verdadeiro e relevante, até ferramentas de análise que permitem dar sentido à
informação, a ferramentas de criação que trazem resultados de busca em uma
variedade de mídias, ferramentas sociais que permitem a formação de redes sociais
de relacionamento e até de trabalho de modo a colaborar com pessoas do mundo
inteiro. E enquanto o professor poderia e deveria ser um guia, a maior parte
dessas ferramentas é usada pelos alunos com melhor desenvoltura, e não, apenas pelos
professores.” (Prensky, 2010, pp.202-203).
Essa diferente apropriação
do uso de ferramentas digitais entre estudantes e professores, comentada por
Prensky, pode ser explicada por meio do gap de gerações, os nativos e os
imigrantes digitais. Apesar das críticas recentes às delimitações apresentadas
por Prensky, podemos considerar que os Nativos digitais são aqueles que já
nasceram inseridos em uma cultura digital; suas relações com as tecnologias
digitais foram aprendidas intuitivamente. A grande maioria dos professores, por
sua vez, são imigrantes digitais que precisaram aprender a fazer uso de
tecnologias digitais, apropriando-se gradativamente de habilidades para
interagir com esses recursos.
Disponível em https://lilianbacich.com/2018/10/10/as-tecnologias-digitais-e-seu-papel-transformador-nas-acoes-de-ensino-e-aprendizagem/.
Acesso em 01/02/2021.
ATIVIDADE:
1.
Defina TDIC.
2.
Com que objetivo o homem começou a produzir conhecimento?
3.
A tecnologia é uma produção basicamente humana. Justifique
essa afirmativa.
4.
O ser humano não é estático. Verdadeiro ou falso? Por quê?
5.
Identifique no texto o protagonismo do aluno diante das TDIC.
Não
esqueça de colocar NOME COMPLETO, NÚMERO E TURMA em todas as suas atividades.
Sem sua identificação não será possível registrar sua atividade.
DATA DE DEVOLUÇÃO: 12/02/2021
AO
PARTICIPAR DAS AULAS DO CENTRO DE MÍDIAS, USE O CHAT INTERATIVO DE FORMA
CONSCIENTE.
Pessoal, ótima dia. No mundo das tecnologias o papel do aluno é primordial. Sem vocês o ensino fica sem graça. Exerçam seus protagonismos. Sejam benvindos.
ResponderExcluirBoa tarde professor, uma pregunta se pode fazer a tarefa en word?
ExcluirBoa noite "Unknown". Seria muito interessante a sua identificação. Você tem a liberdade de responder as questão de acordo com suas possibilidades. No word, no caderno etc. Exerça seu protagonismo. Cuide-se.
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